Testemunhas e sobreviventes relataram momentos de desespero após o desabamento de três prédios na noite desta quarta-feira (25) no Centro do Rio de Janeiro.
O acidente ocorreu por volta das 20h30. Um prédio de 20 andares, outro de 10 e um imóvel de quatro pavimentos ficaram em ruínas.
No momento do desabamento, quem estava no quarteirão relata ter visto muita poeira após um tremor.
'Começou a estalar'
“Estava na fila do ônibus aí começou a estalar. Aí quando olhei entrei em pânico, que aí foi desabando, eu caí e não vi mais nada”, afirmou uma mulher que estava em um ponto de ônibus.
'Só deu tempo de correr'
“Eu estava no prédio do lado, de repente, eu pensei que era o restaurante deles. Eu saí correndo desesperado do jeito que eu estava”, disse um morador, coberto de poeira.
“Só deu tempo de a gente correr”, diz outro. “Quando a gente se deu conta o prédio estava vindo na nossa direção, ele começou a contar”, afirma uma das testemunhas. “A gente correu, poeira tomou conta de tudo.”
'Ele estava lá dentro'
Everton procurava pelo pai em meio aos carros de Bombeiros. “O celular está desligado, ele só sai às 21h. Na hora que o prédio desabou ele estava lá dentro”, afirmou.
'Ela não se despediu'
Vitor chorava em busca de notícias da mulher Alessandra, que trabalhava no prédio. Ele falava com ela pelo computador quando a comunicação cessou. “Eu estava com ela no MSN aí caiu, liguei ninguém atendia, não consegui mais falar, ela não tinha saído, ela não se despediu, não falou nada, estou desesperado, preciso saber se ela está lá ainda."
'Caos total'
César, gerente de uma loja de sucos em frente aos prédios que desabaram, afirma, na manhã desta quinta, que o local virou “um caos total”. Ele conseguiu voltar ao lugar do desabamento para desligar equipamentos de sua loja. “Tudo destruído. Consegui entrar porque pedi a colaboração do Guarda Municipal porque deixamos máquinas ligadas. A loja está toda destruída. Foi uma correria muito grande.”
Salvo pelo elevador: 'vou morrer'
No hospital Souza Aguiar, onde é realizado o atendimento aos feridos, Alexandro recebeu alta. Ele estava dentro do elevador do prédio maior, onde afirma ter se jogado para se salvar. “Foi horrível, não sei como tive discernimento de voltar para o elevador. Foi o que me salvou. Quando eu vi aquilo tudo caindo eu falei: vou morrer. Cheguei a pensar. Quando começou a cair em queda livre o elevador, aí cheguei a pensar: é hoje que não volto mais para casa.”
Alexandro não sofreu nenhum ferimento. “Eu estava no térreo. Aí comecei peguei um material para subir para o nono. Quando a porta se abriu, eu vi o prédio se esfacelando. Aí voltei para o elevador de novo, quando voltei, ele despencou, de porta aberta. Aí parou entre o 4º e 3º andar estacionado. Aí caiu o reboco por cima e danificou um pouquinho. Graças a Deus que comigo não aconteceu nada. A sorte é que estava com aparelho de celular no bolso. Daí liguei pro meu compadre que tava do lado de fora no térreo, daí que aconteceu tudo. Ele falou: fica calmo que o bombeiro vai chegar, vai te pegar”, conta.
'Ela não atendeu mais o celular'
Chorando muito e ao lado do filho, Roberto Flaviano, de 64 anos, procurava notícias sobre a mulher, Ana Cristina Faria Silveira, de 51 anos. O casal trabalhava junto em um escritório de contabilidade, no 11º andar do edifício. Ele disse que mulher sempre ficava até mais tarde na sala, para concluir documentos da empresa.
“A última vez que falei com ela foi às 20h e depois ela não atendeu mais o celular”, contou. "Minha esperança é que ela esteja presa em algum lugar. Eu não sei mais o que fazer. É uma angústia muito grande", disse Flaviano.
'Senti um bloco de concreto caindo nas minhas costas'
Gilberto Figueiredo, de 33 anos, conta que estava trabalhando no 9º andar de um dos prédios que desabou, decorando um escritório. "Quando estava indo embora senti o elevador balançar. Já na portaria senti um bloco de concreto caindo nas minhas costas e saí correndo. Foi Deus, sinto que nasci de novo", desabafou.
‘Parecia uma chuva caindo’
Rodrigo, que tomava um café em uma lanchonete próxima ao local, diz que viu uma névoa. “A sensação que eu posso descrever agora é bem confusa. Escutei um barulho muito forte, um estrondo. Parecia uma chuva caindo. Quando vi era uma névoa. A única coisa que nós conseguimos pensar era tentar abrir, uma salvação. Rapidamente não dava para enxergar quem estava ao seu lado.”
'É impressionante'
O diagramador Vitor Ferreira, que há apenas duas semanas trabalhava num escritório de traduções no oitavo andar do prédio de 20 andares notou ao chegar de manhã que poeira e algum tipo de cascalho caíam de andares superiores quando subiu de elevador para o trabalho. "É impressionante", diz sobre o local do acidente.
O acidente ocorreu por volta das 20h30. Um prédio de 20 andares, outro de 10 e um imóvel de quatro pavimentos ficaram em ruínas.
No momento do desabamento, quem estava no quarteirão relata ter visto muita poeira após um tremor.
'Começou a estalar'
“Estava na fila do ônibus aí começou a estalar. Aí quando olhei entrei em pânico, que aí foi desabando, eu caí e não vi mais nada”, afirmou uma mulher que estava em um ponto de ônibus.
'Só deu tempo de correr'
“Eu estava no prédio do lado, de repente, eu pensei que era o restaurante deles. Eu saí correndo desesperado do jeito que eu estava”, disse um morador, coberto de poeira.
“Só deu tempo de a gente correr”, diz outro. “Quando a gente se deu conta o prédio estava vindo na nossa direção, ele começou a contar”, afirma uma das testemunhas. “A gente correu, poeira tomou conta de tudo.”
'Ele estava lá dentro'
Everton procurava pelo pai em meio aos carros de Bombeiros. “O celular está desligado, ele só sai às 21h. Na hora que o prédio desabou ele estava lá dentro”, afirmou.
'Ela não se despediu'
Vitor chorava em busca de notícias da mulher Alessandra, que trabalhava no prédio. Ele falava com ela pelo computador quando a comunicação cessou. “Eu estava com ela no MSN aí caiu, liguei ninguém atendia, não consegui mais falar, ela não tinha saído, ela não se despediu, não falou nada, estou desesperado, preciso saber se ela está lá ainda."
'Caos total'
César, gerente de uma loja de sucos em frente aos prédios que desabaram, afirma, na manhã desta quinta, que o local virou “um caos total”. Ele conseguiu voltar ao lugar do desabamento para desligar equipamentos de sua loja. “Tudo destruído. Consegui entrar porque pedi a colaboração do Guarda Municipal porque deixamos máquinas ligadas. A loja está toda destruída. Foi uma correria muito grande.”
Salvo pelo elevador: 'vou morrer'
No hospital Souza Aguiar, onde é realizado o atendimento aos feridos, Alexandro recebeu alta. Ele estava dentro do elevador do prédio maior, onde afirma ter se jogado para se salvar. “Foi horrível, não sei como tive discernimento de voltar para o elevador. Foi o que me salvou. Quando eu vi aquilo tudo caindo eu falei: vou morrer. Cheguei a pensar. Quando começou a cair em queda livre o elevador, aí cheguei a pensar: é hoje que não volto mais para casa.”
Alexandro não sofreu nenhum ferimento. “Eu estava no térreo. Aí comecei peguei um material para subir para o nono. Quando a porta se abriu, eu vi o prédio se esfacelando. Aí voltei para o elevador de novo, quando voltei, ele despencou, de porta aberta. Aí parou entre o 4º e 3º andar estacionado. Aí caiu o reboco por cima e danificou um pouquinho. Graças a Deus que comigo não aconteceu nada. A sorte é que estava com aparelho de celular no bolso. Daí liguei pro meu compadre que tava do lado de fora no térreo, daí que aconteceu tudo. Ele falou: fica calmo que o bombeiro vai chegar, vai te pegar”, conta.
'Ela não atendeu mais o celular'
Chorando muito e ao lado do filho, Roberto Flaviano, de 64 anos, procurava notícias sobre a mulher, Ana Cristina Faria Silveira, de 51 anos. O casal trabalhava junto em um escritório de contabilidade, no 11º andar do edifício. Ele disse que mulher sempre ficava até mais tarde na sala, para concluir documentos da empresa.
“A última vez que falei com ela foi às 20h e depois ela não atendeu mais o celular”, contou. "Minha esperança é que ela esteja presa em algum lugar. Eu não sei mais o que fazer. É uma angústia muito grande", disse Flaviano.
'Senti um bloco de concreto caindo nas minhas costas'
Gilberto Figueiredo, de 33 anos, conta que estava trabalhando no 9º andar de um dos prédios que desabou, decorando um escritório. "Quando estava indo embora senti o elevador balançar. Já na portaria senti um bloco de concreto caindo nas minhas costas e saí correndo. Foi Deus, sinto que nasci de novo", desabafou.
‘Parecia uma chuva caindo’
Rodrigo, que tomava um café em uma lanchonete próxima ao local, diz que viu uma névoa. “A sensação que eu posso descrever agora é bem confusa. Escutei um barulho muito forte, um estrondo. Parecia uma chuva caindo. Quando vi era uma névoa. A única coisa que nós conseguimos pensar era tentar abrir, uma salvação. Rapidamente não dava para enxergar quem estava ao seu lado.”
'É impressionante'
O diagramador Vitor Ferreira, que há apenas duas semanas trabalhava num escritório de traduções no oitavo andar do prédio de 20 andares notou ao chegar de manhã que poeira e algum tipo de cascalho caíam de andares superiores quando subiu de elevador para o trabalho. "É impressionante", diz sobre o local do acidente.
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